Brasil

Delegado afastado diz ter indícios que não houve estupro coletivo

Em um grupo do WhatsApp, ele desqualificou os depoimentos da adolescente

Para o delegado afastado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), existem indícios que não houve estupro. Em um grupo do WhatsApp, ele desqualificou os depoimentos da adolescente vítima de abuso sexual coletivo, no Morro do Barão, no Rio de Janeiro. O Extra teve acesso às conversas da rede social.

O delegado escreveu que a adolescente não sofreu abuso sexual, na verdade, ela fez sexo consensual e não teria usado drogas no dia, conforme ela teria declarado. Ele disse ainda que os "33" no vídeo teria sido uma alusão a um funk e afirmou, na conversa, que o único crime cometido seria a divulgação do vídeo.

Afastamento

Os motivos do afastamento de Thiers foram a demora a pedir a prisão dos suspeitos, por ter constrangido a adolescente durante o depoimento e por "machismo" na condução do caso. Durante as conversas, o delegado disse ainda que deve ser investigada uma possível relação entre a advogada Eloísa Samy e Sininho - ativista responsável por estar em uma série de protestos no Rio em 2014.

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