Apenas em Coari, 4,3 mil famílias foram afetadas pela cheia, segundo a Defesa Civil amazonense. Em todo o estado, 29 mil famílias já foram atingidas. O município mais prejudicado é Boca do Acre, na calha do Rio Purus, no sudoeste do estado amazônico. Cerca de 20 mil pessoas sofrem com a cheia no município, que decretou situação de calamidade pública. Outros quatro municípios — Humaitá, Fonte Boa, Uarini e Alvarães — estão em estado de alerta. Em Manaus, a cheia do Rio Negro já afeta as áreas ribeirinhas na periferia da cidade, onde os moradores vivem em palafitas sobre os igarapés. A alta do rio levou grande volume de lixo para algumas dessas localidades, mas ainda não há registro de desabrigados.
Segundo a Defesa Civil amazonense, 374 toneladas de alimentos devem ser encaminhadas às cidades atingidas pelas cheias, direcionados, sobretudo, às populações ribeirinhas. O governo local também disse que encaminhará produtos destinados a garantir o suprimento de água, como filtros, hipoclorito de sódio e dormitórios compostos por redes e mosquiteiros.
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