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Notícia de Bike PE

MOBILIDADE

Bike PE inaugura últimas estações no Largo da Encruzilhada

Ao todo, funcionarão 80 estações no estado

Publicado em: 28/03/2018 17:11 | Atualizado em: 28/03/2018 17:22

A Região Metropolitana do Recife recebeu, na manhã desta quarta-feira, as últimas estações do projeto Bike PE, desenvolvido pela Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer de Pernambuco. Ao todo, funcionarão 80 estações em todo o estado, sendo 68 delas apenas no Recife, sete em Olinda e cinco em Jaboatão dos Guararapes. Estas últimas serão entregues no início de abril. Existente há cinco anos, o projeto apostou na mudança para melhorar a qualidade do serviço para os usuários, além de trazer uma tecnologia de ponta. Segundo o secretário Felipe Carreras, o modelo implantado é um dos mais modernos do mundo, utilizado em cidades como Londres e Nova York. "Cada estação foi escolhida a dedo e estudada diante da procura dos ciclistas", afirmou Carreras. Ao todo, foram liberadas 800 bicicletas e mais de 1400 vagas para estacioná-las.

Lâmpadas de leds na parte dianteira e traseira, quadros de alumínios desenhados para o uso urbano e bancos reajustáveis para pessoas até dois metros de altura. Estas foram algumas das apostas para o novo projeto patrocinado pelo Itaú, segundo o gestor de Ciclomobilidade, Jáson Torres. "Há muitas diferenças entre este sistema e o antigo, a maioria infraestrutural. Mas, além disso, vale ressaltar que hoje as estações não são limitadas. A quantidade de bikes por estação é delimitada a partir da procura dos usuários", explicou. No antigo projeto, as "garagens" para bicicletas somavam 980 vagas, o novo chega a 1440. Outro destaque dado pelo profissional é a facilidade de compra do passe. "Hoje temos o passe diário, o avulso, o mensal e o anual. A ideia foi pensarmos em todo tipo de usuário que deseja utilizar o serviço", explicou. Para a comprar,  basta acessar o visor tecnológico disponibilizado nas estações, associar um cartão de crédito e aproveitar o passeio. Os valores são de R$ 8 o diário, R$ 15 por três dias, R$ 20 o mensal e R$ 160 o anual. 

Driblar o trânsito e apresentar um avanço sustentável são alguns dos benefícios descritos por Roderick Jordão, representante da Associação Metropolitana dos Ciclistas do Recife (Ameciclo). "Este é um projeto que estimula as pessoas a pedalarem. Como não surpreendente, o Recife é uma das capitais com maior trânsito no Brasil. É preciso surgir novas alternativas de mobilidade", afirmou. A reflexão sobre o assunto também abriu brechas para dois questionamentos, de acordo com Jordão. "Primeiro precisamos pensar se a capital tem uma estrutura cicloviária boa. O projeto é incrível e a tecnologia usada também, mas é necessário haver vias disponíveis para os ciclistas, além de ações de educação no trânsito. Outro aspecto é também saber se o projeto atenderá também as áreas periféricas da cidades", questiona Jordão. 

De acordo com o secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Felipe Carrera, o primeiro passo é testar as novas estações e o sistema. Assim que essas estiveram prontas e houver maior demanda, o projeto será ampliado. "Estamos proporcionando o novo modelo para dar conforto aquele que busca ir e vir na cidade. O Governo está atento também às novas demandas e planeja ações para vencer estas barreiras", explica. 
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