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Atropelamento

Acidente na Via Mangue deixa ciclista ferido

Segundo informações da PM, o motorista apresentava sinais de embriaguez

Publicado em: 17/03/2018 12:18 | Atualizado em: 17/03/2018 17:29

Foto: Reprodução/Internet
O contador Ricard Jansen, 37 anos, envolvido no atropelamento do ciclista Alan Castro Soares, 39, na manhã desse sábado, na Via Mangue, em Boa Viagem, será submetido a audiência de custódia nesse domingo. Graças ao testemunho de um motorista de um Uber, que ajudou a socorrer a vítima, o contador teve a prisão decretada pelo delegado de plantão Manoel Paulo Clemente, que determinou o flagrante do condutor do veículo por alcoolemia e tentativa de homicídio no trânsito. Antes de ouvir o depoimento da testemunha, o delegado chegou a informar para a Imprensa que iria arbitrar fiança de R$ 5 mil e liberar o motorista que atropelou o ciclista. Alan Castro Soares foi socorrido inicialmente pelo Samu e depois levado para o Hospital Memorial São José, no Derby. O triatleta caiu ao ser atingido e a sua bicicleta foi arrastada por quase 60 metros. O ciclista fraturou uma vértebra lombar, mas não corre risco de vida. 

O acidente ocorreu por volta das 5h30. O contador Ricardo Jansen dirigia o Chevrolet Cruze branco, de placa QMF-9307, onde também viajavam outras duas pessoas.  No momento do atropelamento, a vítima treinava com um grupo de amigos na Via Mangue. Segundo o professor de educação física Ricardo Antônio, que pedalava com grupo, tudo aconteceu muito rápido. “Estávamos pedalando no acostamento, como sempre fazemos, quando escutei um barulho forte, de impacto. Ao olhar para trás, Alan já estava sendo atingido pelo carro, sendo arrastado e depois, jogado na pista”, contou.

Apesar de ter parado, de acordo com o professor de educação física, o motorista não prestou socorro, de imediato. “Foi um motorista de um Uber que passava pelo local parou e ligou para o SAMU”, relatou. O motorista do Uber informou à Polícia que o condutor do Cruze vinha em alta velocidade e fazendo zigue-zague. O que foi fundamental para a decisão do delegado Manoel Paulo Clemente pedir a prisão.

De acordo com o policial, o condutor do veículo envolvido no acidente voltava com os outros dois amigos de uma casa noturna, no Centro do Recife. O contador dirigia o carro emprestado da mãe de um amigo, que estava no Cruze. Ele contou que os dois passageiros que levava no carro teriam injerido bebida alcoólica. No entanto, garantiu não estar alcoolizado e que guiava o carro na velocidade permitida, respeitando o limite de 60 quilômetros por hora. "Sou um pai de família, trabalho, tenho residência fixa. Colaborei, respetei a polícia. Fiz o teste cinco vezes e deu negativo. Foi uma fatalidade. Lamento", declarou o homem na delegacia. 

O delegado desmetiu o condutor, informando que ele teria ficado puxando o ar para dentro. "Os policiais informaram que ele havia injerido bebida alcoólica. Ele não seguiu o procedimento padrão para fazer o teste de detecção do teor de alcoolemia", esclareceu Manoel Paulo Clemente. Peritos do Instituto de Criminalística, que estiveram no local examinando o Cruze, encontraram uma garrafa de cerveja vazia no interior do veículo. Por isso, o grupo foi conduzido para a DP de Boa Viagem. Os dois passageiros foram liberados após abertura de Termo Circunstanciado de Ocorrência por desacato a autoridade. (Com informações de Thaina Nogueira)
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