Agro

Pernambuco terá projeto para qualificar produtores de banana

Os produtores de banana da Mata Norte de Pernambuco ganharão um novo estímulo, especialmente nas cidades de Macaparana, São Vicente Ferrer, Machado e, posteriormente, em Vicência. A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado, em parceria com o Sebrae-PE, iniciará um programa inédito chamado de Bananicultura de Pernambuco, visando impulsionar a produção, valorizar a agricultura familiar e os empreendimentos desta área. O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, já visitou três dos quatro municípios que vão receber o projeto: Macaparana, São Vicente Férrer e Vicência. Machados também está na lista, porém será visitado posteriormente.

O Nordeste é o maior produtor do país (34,2%), acima do Sudeste (34,1%). Atualmente, o estado é o segundo maior produtor de bananas no Nordeste e o quinto no Brasil. “Em relação à produção total, estamos na ordem de 490 mil toneladas por ano em Pernambuco. As principais variedades são pacovan e prata. As regiões que se destacam são a Mata Norte, principalmente, e o Vale do São Francisco. Vemos essa parceria como uma grande oportunidade de estabelecimento e implementação de estratégias de comercialização e derivados da banana na região. Um dos principais desafios é o escoamento da produção na perspectiva de agregação de mais valor e mais renda”, disse o gerente regional do Sebrae-PE na Zona da Mata, Alexandre Alves.

De acordo com Alberes Lopes, com o estímulo do governo do estado na produção, como houve em Triunfo com o café, os agricultores capacitados vão poder produzir e comercializar durante todo o ano. “Com a banana, é possível produzir polpa, aguardente, licor, ovos de páscoa, doces, geleia, farinha e chips. No mercado alimentício, também há chances de produção de alimentos industrializados para comercialização. Pernambuco é um dos maiores produtores de banana do país”, explicou o secretário.

O programa abrange a área de agricultura, fomenta a geração de empregos e estimula o comércio. “Quanto mais empregos gerados nestes municípios, menor a violência, maior a sustentabilidade e o desenvolvimento rural”, destacou o secretário.

A qualificação dos produtores vai ajudar a evitar, por exemplo, perdas do produto em decorrência do Mal da Sigatoka, doença causada por um fungo e que pode arruinar toda uma plantação. “Diante do cenário apresentado, este projeto estrutura, em suas ações, medidas que auxiliem no processo de produção e comercialização da bananicultura, visando apoiar os micro e pequenos produtores da região. Esperamos que nossa posição no ranking nacional melhore ainda mais”, destacou Alberes Lopes.

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