PMPE - 194 anos
Jorge Luiz de Moura
Coronel RR/PM e ex-comandante geral da PMPE
Publicado em: 11/06/2019 03:00 Atualizado em: 11/06/2019 11:52
Homens e mulheres que envergam o uniforme verde-cana e os que os envergaram nas cores cáqui, azul petróleo e cinza pardo no passado: 194 anos vos contemplam neste 11 de junho de 2019!
Esse longo espaço temporal, palmilhado pela Corporação, adveio do Decreto Imperial de 11 de junho de 1825, assinado pelo Imperador Dom Pedro I, em que foi criado o Corpo de Polícia na cidade do Recife, então Província de Pernambuco, sua denominação original.
Emerge desse Decreto que o Corpo de Polícia surgiu para a tranquilidade e segurança, que no perpassar dos anos é a trilha e a saga da atual Polícia Militar de Pernambuco.
Desde a sua criação com o primeiro comandante geral – tenente coronel do Exército Imperial Antonio Maria da Silva Torres, ao atual Coronel PM Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto, que tem procurado resgatar a história da PMPE, com o seu museu e o teatro do Derby.
Na sua evolução teve várias denominações – Corpo de Polícia, Corpo de Guardas Municipais Permanentes, Força Policial, Guarda Cívica, Brigada Policial, Regimento Policial, Força Pública, Brigada Militar e Polícia Militar.
Tomou parte em várias missões bélicas: em Recife – Setembrizada, 14 a 16 de setembro de 1831; Novembrada, 15 de novembro de 1831; Abrilada, 14 de abril de 1832; Cabanada, em Pernambuco de 1832; Cabanagem no Pará, 1835-1840, Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul – 1835/1845; Sabinada na Bahia 1837/1838; Revolução Praieira, 1848/1849 em Pernambuco; Guerra do Paraguai, 1865/1870; Campanha de Canudos, 1893, na Bahia; Ciclo do Cangaço, 1920/1938; Coluna Miguel Costa/Prestes, 14/02/1926; Revolta de 1931, em Recife, Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo; Intentona Comunista de 1935, em Afogados Recife –PE; Combate de Pau de Colher em 1938 e na 2ª Guerra Mundial guarda do litoral e escolta de prisioneiros alemães para o RJ, presos no Quartel do Derby.
Na sua missão Constitucional, sempre se portou com lealdade ao governador do estado, seu comandante - chefe maior, hoje instituído no artigo 144, §6º da Constituição Federal de 1988, onde proclama que as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros, Forças Auxiliares e Reserva do Exército com as Polícias Civis, são subordinados aos governadores dos estados, na atualidade na pessoa do Exmo. Sr. governador Paulo Câmara.
Para o devido registro histórico, este restaurou o Curso de Formação de Oficiais, já com a 2ª turma na Academia de Polícia Militar do Paudalho.
Nesta efeméride, todos os valorosos militares estaduais da ativa, da reserva e reformados, principalmente os que deram a sua vida em holocausto à sociedade pernambucana, cumprindo o seu juramento ao ingressar na PMPE, no estrito cumprimento do dever, merecem uma referência de reconhecimento, respeito e apreço, na labuta diuturna contra a violência e a criminalidade, como vêm fazendo há 194 anos.
Finalizando, que as bênçãos do Divino Espírito Santo os protejam e os guardem com seus familiares. – Parabéns oficiais, graduados e soldados da lei e da ordem, ornados com o estamento militar feminino, seus maiores patrimônios da inesquecível e briosa PMPE, e irmanados com os civis da Sociedade dos Amigos da Briosa - SABRI (assemelhados), nas reuniões mensais no Clube dos Oficiais da PMPE e CBMEPE sob a coordenação do presidente coronel RR/PM e historiador Carlos Bezerra Cavalcanti.
Esse longo espaço temporal, palmilhado pela Corporação, adveio do Decreto Imperial de 11 de junho de 1825, assinado pelo Imperador Dom Pedro I, em que foi criado o Corpo de Polícia na cidade do Recife, então Província de Pernambuco, sua denominação original.
Emerge desse Decreto que o Corpo de Polícia surgiu para a tranquilidade e segurança, que no perpassar dos anos é a trilha e a saga da atual Polícia Militar de Pernambuco.
Desde a sua criação com o primeiro comandante geral – tenente coronel do Exército Imperial Antonio Maria da Silva Torres, ao atual Coronel PM Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto, que tem procurado resgatar a história da PMPE, com o seu museu e o teatro do Derby.
Na sua evolução teve várias denominações – Corpo de Polícia, Corpo de Guardas Municipais Permanentes, Força Policial, Guarda Cívica, Brigada Policial, Regimento Policial, Força Pública, Brigada Militar e Polícia Militar.
Tomou parte em várias missões bélicas: em Recife – Setembrizada, 14 a 16 de setembro de 1831; Novembrada, 15 de novembro de 1831; Abrilada, 14 de abril de 1832; Cabanada, em Pernambuco de 1832; Cabanagem no Pará, 1835-1840, Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul – 1835/1845; Sabinada na Bahia 1837/1838; Revolução Praieira, 1848/1849 em Pernambuco; Guerra do Paraguai, 1865/1870; Campanha de Canudos, 1893, na Bahia; Ciclo do Cangaço, 1920/1938; Coluna Miguel Costa/Prestes, 14/02/1926; Revolta de 1931, em Recife, Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo; Intentona Comunista de 1935, em Afogados Recife –PE; Combate de Pau de Colher em 1938 e na 2ª Guerra Mundial guarda do litoral e escolta de prisioneiros alemães para o RJ, presos no Quartel do Derby.
Na sua missão Constitucional, sempre se portou com lealdade ao governador do estado, seu comandante - chefe maior, hoje instituído no artigo 144, §6º da Constituição Federal de 1988, onde proclama que as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros, Forças Auxiliares e Reserva do Exército com as Polícias Civis, são subordinados aos governadores dos estados, na atualidade na pessoa do Exmo. Sr. governador Paulo Câmara.
Para o devido registro histórico, este restaurou o Curso de Formação de Oficiais, já com a 2ª turma na Academia de Polícia Militar do Paudalho.
Nesta efeméride, todos os valorosos militares estaduais da ativa, da reserva e reformados, principalmente os que deram a sua vida em holocausto à sociedade pernambucana, cumprindo o seu juramento ao ingressar na PMPE, no estrito cumprimento do dever, merecem uma referência de reconhecimento, respeito e apreço, na labuta diuturna contra a violência e a criminalidade, como vêm fazendo há 194 anos.
Finalizando, que as bênçãos do Divino Espírito Santo os protejam e os guardem com seus familiares. – Parabéns oficiais, graduados e soldados da lei e da ordem, ornados com o estamento militar feminino, seus maiores patrimônios da inesquecível e briosa PMPE, e irmanados com os civis da Sociedade dos Amigos da Briosa - SABRI (assemelhados), nas reuniões mensais no Clube dos Oficiais da PMPE e CBMEPE sob a coordenação do presidente coronel RR/PM e historiador Carlos Bezerra Cavalcanti.