Maduro em seu labirinto

José Adalberto Ribeiro
Jornalista

Publicado em: 08/05/2019 03:00 Atualizado em: 08/05/2019 09:04

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Usurpador do poder, protagonista da tragédia humanitária vivenciada por seus compatriotas, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, extraviou-se em seu labirinto e percorre uma trajetória sem retorno, Impossível frequentar o inferno sem se queimar. Defender a ditadura vai além do irracional, é fanatismo ou perversão ideológica.

Missão heroica será reconstruir a Venezuela destroçada pela corrupção, incompetência e demagogia.

O general Simon Bolivar foi um revolucionário, visionário, libertador da América Espanhola (Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia) no século 19. A memória dele está sendo ultrajada. O “Bolivarismo” invocado atualmente por ditadores é um ultraje a rigor.   

Bolivarismo é lenda de um passado insepulto. Soberania nacional?! Maduro e os generais de fandango, que se locupletam dos recursos da PDVSA, são fantoches do novo czar da Rússia, Vladimir Putin. São mais de 2 mil generais sanguessugas na PDVSA.   

O petróleo da Venezuela desperta a cobiça internacional? A cada dia o óleo de pedra é um produto mais farto e mais barato no mercado internacional. O petróleo de xisto está dando no meio da canela nos Estados Unidos.

Instalar uma base militar na ilha La Orchila, litoral caribenho da Venezuela, na mira da caixa dos peitos de Donald Trump nos Estados Unidos, este sim é o interesse estratégico geopolítico dos russos. O jogo é de potência a potência. Petróleo é o de menos.

Os terroristas Hugo Chavez e Maduro são filhotes do Foro de São Paulo, organização comunista criada em 1990 por Fidel Castro e Lula, entre outros maledettos, para tentar recuperar na América Latina os poderes perdidos com o fracasso dos regimes na Europa do Leste o desmonte da União Soviética.

Nesta última década os castelos criptocomunistas começaram a desmoronar na América Latina. Ainda restam Cuba e a Nicarágua, do ditador sandinista Daniel Ortega. O Brasil é uma terra em transe, parodiando Glauber Rocha.

Movidas pelo DNA de origem totalitária e no objetivo de hostilizar o “imperialismo ianque”, as ultraesquerdas da América Latina se autoflagelam na ânsia de justificar a ditadura degradada de Maduro.  

Década de 1980, o papa João Paulo 2º foi “a autoridade moral mais importante do mundo”, na expressão do líder soviético Mikhail Gorbachev. Da Polônia ao Chile, no Leste da Europa e na finada União Soviética, combateu os regimes totalitários de esquerda e de direita.  Pontificou de 1978 até 2005.

Venerado, beatificado e santificado, Karol Wojtyla/João Paulo 2º será glorificado para sempre. Amém!

O desmonte das ditaduras comunistas na Polônia, a queda do Muro de Berlim e a dissolução do Império Soviético fazem parte do legado do papa João Paulo 2º ao lado de lideranças mundiais do Continente e dos Estados Unidos.

Atualmente o papa Francisco reza piedosas orações, pede misericórdia aos ímpios e distribui água benta. Ditaduras totalitárias não se comovem com humildades franciscanas.

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