Para muitos jovens e suas famílias, o ano de vestibular é um dos anos mais marcantes. O momento de escolha da carreira profissional a se dedicar envolve uma gama de sentimentos fortes. Horas debruçados sobre livros, nervosismo, ansiedade e insegurança são denominadores comuns nessa equação de decisões e pressão para bons resultados.

Muitos pais pensam que a ordem do período é uma entrega total. Quanto mais horas de estudo, mais conteúdo absorvido. Mas não é o caminho. Vários estudiosos do setor indicam que cerca de 60% do desempenho daquele aluno é dependente diretamente do seu estado emocional. A pressão por resultados chega a ser sufocante, mas pode ser vencida com foco e um bom planejamento. É reflexo de uma vida cada vez mais conectada com a tecnologia, que com sua velocidade nos impõe subliminarmente a necessidade de maior eficácia e menor chance de erros.

Um planejamento adequado que equilibre estudos com uma rotina saudável, emocional e fisicamente, pode fazer toda a diferença na vida desse estudante. É indispensável pensarmos fora dessa lógica de linha de produção e cativar em sala de aula a flexibilidade como fator produtivo. Perseguir o conhecimento e nos fornecer ambientes emocionalmente seguros são caminhos adequados para que as escolhas sejam mais assertivas e coerentes com o desejo e o objetivo de vida de cada vida orientada durante o ano.  

Nesse sentido, o primeiro trimestre de cada ano é essencial para o mapeamento do estilo de vida, dificuldades e objetivos para planificar e planejar as ações. A missão de educar alunos no processo de vestibular é um case de como, cada dia mais, é importante cultivar a qualidade de vida e a inteligência emocional. É nato do homem a habilidade para o planejamento. Fixar metas, idealizar um futuro próximo, almejar crescer. A fase do vestibular é o primeiro passo do sonho profissional para uma vida feliz, confortável e estável.