Faltam pontes
Simone Santana
Deputada estadual e vice-presidente da Alepe
Publicado em: 13/02/2019 03:00 Atualizado em: 13/02/2019 09:00
Nas últimas eleições, os brasileiros enviaram recados. Um deles, constatamos pelo movimento de renovação: o clamor por uma política mais participativa e, de fato, representativa. E essa representatividade, ecoa e leva, nós, políticos preocupados com as demandas da sociedade, a nos engajar e buscar respostas: A quem represento? Que interesses movem meu mandato? O que tenho feito para contemplar o coletivo?
Em meu primeiro mandato percebi que, quando mais me aproximava da população, melhor conseguia respostas. A constatação de que o diálogo estreito com o povo é o motor da democracia representativa deveria ser óbvia. Infelizmente, a estrutura do sistema político muitas vezes leva ao distanciamento entre representantes e representados. Daí surgem mandatos movidos a interesses que pendem mais para o particular. Me parece que temos o dever cívico de construir pontes entre as Casas Legislativas e o povo. Criar mecanismo que favoreçam um diálogo transparente, produtivo. Fazer o Legislativo cada vez mais próximo do povo. À frente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, tivemos iniciativas exitosas. A Comissão levou a estrutura da Alepe aos municípios, por meio de audiências públicas. A Ação Formativa Mulheres na Tribuna faz o movimento contrário: traz as cidadãs para a Assembleia, onde participam de uma formação sociopolítica.
O Brasil teve uma oportunidade recente de fazer uma Reforma Política eficaz, sem êxito. Mas, enquanto ela não chega, temos que executar bem o que estiver ao nosso alcance para fazer a voz do povo ressoar com mais profundidade nos espaços públicos de poder. Isso também no nosso cotidiano. Não mudaremos paradigmas de um dia para o outro. Mas se construirmos pontes sólidas, compreenderemos efetivamente a vontade popular.
Em meu primeiro mandato percebi que, quando mais me aproximava da população, melhor conseguia respostas. A constatação de que o diálogo estreito com o povo é o motor da democracia representativa deveria ser óbvia. Infelizmente, a estrutura do sistema político muitas vezes leva ao distanciamento entre representantes e representados. Daí surgem mandatos movidos a interesses que pendem mais para o particular. Me parece que temos o dever cívico de construir pontes entre as Casas Legislativas e o povo. Criar mecanismo que favoreçam um diálogo transparente, produtivo. Fazer o Legislativo cada vez mais próximo do povo. À frente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, tivemos iniciativas exitosas. A Comissão levou a estrutura da Alepe aos municípios, por meio de audiências públicas. A Ação Formativa Mulheres na Tribuna faz o movimento contrário: traz as cidadãs para a Assembleia, onde participam de uma formação sociopolítica.
O Brasil teve uma oportunidade recente de fazer uma Reforma Política eficaz, sem êxito. Mas, enquanto ela não chega, temos que executar bem o que estiver ao nosso alcance para fazer a voz do povo ressoar com mais profundidade nos espaços públicos de poder. Isso também no nosso cotidiano. Não mudaremos paradigmas de um dia para o outro. Mas se construirmos pontes sólidas, compreenderemos efetivamente a vontade popular.