Partidos políticos

José de Jesus Moraes Rêgo
Autor de livros e artigos sobre administração pública, desenvolvimento nacional e regional e Nordeste.

Publicado em: 10/01/2019 03:00 Atualizado em: 10/01/2019 05:54

Seria a ocasião de aglutinação de alguns partidos e de término de outros. Sabemos que é difícil o país ficar somente com 6 (seis) partidos. Todavia, com aglutinação séria, exame de novos caminhos políticos e ideologias, ficando a nação com 10 (dez) a 15 (quinze) partidos, pois poucos poderiam ter sobrevida ou escala maior e objetiva pelos votos conquistados na eleição de 2018.

Da junção a ser feita, entre ações e objetivos dos caracterizados como partidos políticos, poderia ser feito um partido maior de esquerda. Pois, no caso do PT, uma vez que eleitoralmente o partido não diminuiu nem prática, nem significativamente, pois contou com mais de 70 (setenta) milhões de votos e teve 4 (quatro ) governadores eleitos.

Caso diferente do PSDB que, apesar dos votos conquistados para seus governadores eleitos, notadamente no estado de São Paulo, não ficou com um teto alto de votos, pois perdeu um grande número de deputados federais e senadores que tinha, tendo um governador a menos que nas eleições de 2014. Além de o PSL diminuir os votos do PSDB e ajudar a ter menos votos gerais e abrangentes para presidente, governadores – notadamente o caso das eleições de Minas Gerais -, deputados federais e estaduais, dentro do país. Portanto em se ter uma diluição maior de votos e partidos e o crescimento do PSL, com diminuição também do MDB e do DEM, é um momento de o país rever toda sua estrutura política e eleitoral, aproveitando para se fazer uma reforma político-partidária substancial, a partir da diminuição de partidos políticos e de revisão, por causa desta aglutinação, dos programas e da legislação partidária.

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