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FNE: R$ 4,6 bilhões serão alocados para Pernambuco, por meio da Sudene

Recursos serão distribuídos em áreas como infraestrutura, comércio, serviços, agricultura, indústria, turismo, entre outras

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Anúncios foram realizados durante encontro na Sudene, na Zona Sul do Recife

Um aporte de R$ 4,6 bilhões é a previsão de investimentos para 2024, em Pernambuco, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O montante foi anunciado, nesta quarta-feira (11), no Recife, em encontro do Banco do Nordeste e Sudene com representantes dos segmentos produtivos. O setor de infraestrutura deve ficar com maior fatia dos recursos, na ordem de R$ 1,1 bi. O orçamento deve nortear projetos no setor da economia.

De acordo com o superintendente estadual do banco, Pedro Ermírio Freitas, a construção da programação é feita de maneira coletiva, a partir da identificação, pelos próprios setores produtivos, dos projetos importantes e principais demandas. “Estamos fazendo essa política pública cada vez mais moderna, de modo que atenda efetivamente as demandas da sociedade”, ressaltou.

Pela ordem de valores, o dinheiro será distribuído, ainda, para a pecuária, com cerca de R$ 921 milhões; comércio e serviços, R$ 836,7 milhões; agricultura, R$ 738,2 milhões; indústria, R$ 715,6 milhões; turismo, 102,9 milhões; agroindústria, R$ 91,9 milhões e, também, pessoa física, na ordem de R$ 27,9 milhões.

No ano passado, conforme o BNB, foram aplicados mais de R$ 3,48 bilhões do FNE em Pernambuco. “Já superamos este volume em 2023 e estamos trabalhando para aplicar o máximo de investimentos possíveis no estado em 2024”, complementou Freitas, lembrando ações na área do saneamento, da matriz energética, agricultura familiar, entre outras.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, também destacou a relevância das verbas. Segundo ele, à disposição de quem quer empreender na região. “O processo de escuta é fundamental para encaixar a demanda dos setores produtivos com as ações do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). A ideia é ampliar o acesso aos recursos do FNE e chegar a quem mais precisa de uma atenção maior, como o semiárido”, afirmou.

- FNE
Criado em 1988, o FNE é a principal fonte de recursos do BNB. As políticas de aplicação são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).