Politica

Cirurgia chega ao fim e Bolsonaro tem quadro de saúde grave, mas estável

Candidato foi esfaqueado durante uma passeata em Juiz de Fora, Minas Gerais. Autor do atentado foi preso e confessou o crime

O deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (6). Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros de um militante na rua Halfed quando foi atingido no abdômen por um homem identificado como Adélio Bispo de Oliveira. O agressor foi preso imediatamente e, na delegacia, confessou o ato. O candidato foi levado à Santa Casa e, depois de fazer uma tomografia e um ultrassom, foi encaminhado ao bloco cirúrgico com lesões nos intestinos delgado e grosso e na artéria mesentérica. Durante a operação, foi necessária a transfusão de sangue antes da hemorragia ser controlada. Os médicos também precisaram fazer uma ileostomia (colocação de uma bolsa externa). 
  
Em seu perfil no Twitter, o filho do presidenciável, Carlos Bolsonaro - que é candidato ao senado no Rio de Janeiro - primeiro afirmou que o corte não era profundo, mas depois postou o seguinte: “Infelizmente foi mais grave que esperávamos. A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou no hospital com pressão de 10/3, quase morto... Seu estado agora parece estabilizado”.  As informações descritas nesta mensagem, entretanto, não foram confirmadas pelo hospital. 

Durante a caminhada na cidade mineira, Bolsonaro contava com um forte esquema de segurança, incluindo policiais federais - um direito de todos os candidatos à presidência. Mesmo com uma espécie de cordão de isolamento, Adélio conseguiu atingir o deputado com uma faca de lâmina longa. Pessoas que acompanhavam o político imobilizaram e agrediram o autor do atentado que foi preso imediatamente pelos policiais federais. 

Em sua perfil no Facebook, Adélio tem postagens confusas com ataques à políticos de direita e conspirações contra a maçonaria. Há críticas diretas a Jair Bolsonaro e uma foto em que ele participa de um evento pedindo a renúncia do presidente Michel Temer. O autor do atentado foi filiado ao PSol durante sete anos. A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Juliano Medeiros.
 
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