Cooperativismo brasileiro

José de Jesus Moraes Rêgo
Técnico e Diretor da Sudene, período 1965 a 1974. Autor de vários livros sobre cooperativismo, editados pela Sudene e pela OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras)

Publicado em: 04/10/2018 03:00 Atualizado em: 04/10/2018 08:21

Sobre o cooperativismo nacional, preliminarmente, deve-se ter um diagnóstico simples, mas objetivo, e que seja feito de dois em dois anos, pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras – e por todas suas filiadas dos Estados. Este diagnóstico deve ser a base de estudos, variedade de análises e fortalecimento para se democratizar a distribuição de renda nacional. Portanto uma política de desconcentração da renda nacional para o país deve se apoiar no cooperativismo junto a outras atividades que atinjam o povo, para que este seja atingido pelas atividades de política social, voltadas para a população de renda das classes E e D e, até mesmo, um tanto da a população de classe C.

Para o cooperativismo ter uma contribuição mais efetiva para se diminuir a concentração de renda nacional, deve merecer incentivos próprios de diversas formas, todavia baseados em incentivos próprios a variados tipos de cooperativas, considerando as necessidades regionais e incentivos úteis e permanentes. Como se deve criar certos tipos de cooperativas por regiões, conforme as necessidades destas regiões, demonstrada pelo diagnóstico anteriormente feito, através de tipos mais necessários, conforme orientação e diretrizes da OCB, para se incrementar as melhores qualidades de cooperativas sistematicamente e propícias a cada região geográfica, tendo-se sempre atenção para se evitar a concentração de renda na sociedade brasileira.

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