Sem educação, sem solução

Nilo Simões
Superintendente do Serviço Social da Indústria em Pernambuco.

Publicado em: 25/04/2018 03:00 Atualizado em: 25/04/2018 08:17

Este início de ano letivo está se revelando amplamente significativo para o Sesi-PE. Novos cursos foram criados, mais vagas abertas, mensalidades acessíveis. O crescente interesse é a melhor resposta que a instituição tem recebido para ampliar o acesso ao ensino em áreas básicas e diminuir as distâncias sociais.

Os resultados são altamente positivos. No último vestibular no Estado, a Rede Sesi/PE conseguiu a aprovação de 512 estudantes em cursos de nível superior. O que representa índice em torno dos 80% de aprovação, dos quais a maioria optou por carreiras nas áreas de Exatas e Saúde, as que lidam diretamente com o segmento industrial.

São números que me envaidecem e mostram que valeu a pena aceitar o desafio de dirigir a instituição que trabalha com a política social da indústria do nosso estado.

Há a convicção, entre os que fazem o Sesi, de que a melhor contribuição para se conter a escalada da violência que assola o Brasil é investir na educação. Seja por parte da indústria, seja pelo poder público ou mesmo pelos cidadãos. Todos devemos estar engajados nesse combate ao inimigo que tanto mal tem causado à sociedade brasileira.

Superar esse momento crítico, vencer o fosso que nos separa do mundo moderno e produtivo, é o que o Sesi vem fazendo, estimulando todos que tenham compromisso com o futuro do Brasil a se engajarem nessa cruzada.

Atuando na formação da mão de obra do setor industrial, com educação básica, continuada, o Sesi mantém 12 escolas no estado, constituindo-se na maior rede privada de ensino médio em Pernambuco, com destaque para os laboratórios de robótica. Ali, os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula são aplicados no desenvolvimento de projetos e desafios com robôs, construídos pelos próprios estudantes.

A tecnologia é usada em toda à rede, desde o Ensino Fundamental, na capital e no interior, atingindo atualmente mais de 5 mil estudantes, sem custo adicional na mensalidade.

Hoje, Pernambuco é um dos estados que possui mais dependentes de industriários estudando em suas escolas, democratizando o acesso à educação de qualidade e contribuindo para o desenvolvimento do setor produtivo.

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